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PHF anuncia nova política inclusiva

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PHF anuncia nova política inclusiva

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PHF anuncia política de inclusão aos atletas não-binários e transgêneros

Na última sexta-feira (15), a PHF (Premier Hockey Federation) anunciou uma mudança em sua política para tornar a liga mais plural. Assim, a liga atualizou a sua política com vigência imediata a temporada 2021-22 para incluir atletas transgêneros e não-binários. Dessa forma, a PHF não mais é uma liga estritamente de hockey feminino.

Contudo, a PHF não somente incluiu os gêneros, como também criou diretrizes para quaisquer atletas se sintam à vontade para fazer parte da liga. Por isso, a liga pretende tornar o ambiente o mais seguro possível para que todes aqueles que desejarem usem a identidade da qual se identificam. Para que isso fosse possível a PHF contou com a consultoria da ONG LGBTQIA+ de defesa atlética, Athlete Ally, e o triatleta transgênero Chris Mosier. 

Além disso, Athlete Ally e Chris Mosier também estarão atuando em um treinamento virtual para aqueles que desejam aprender mais sobre a comunidade LGBTQIA+, sejam atletas ou colaboradores. Assim, eles incentivam que seja em suas redes mostrando apoio à causa, ou mesmo todes que trabalham dentro e fora do gelo, participem da iniciativa. Isso porque apenas estando aberto para ouvir, aprender e entender as necessidades e direitos de atletas não-binários e transgêneros que será possível conscientizar todos os envolvidos. 

Entretanto, alguns pontos não foram bem vistos pelo público da liga. Como por exemplo o tempo que a pessoa deve estar em transição para o gênero no qual se identifica. A PHF impõe que o atleta esteja, no mínimo, há dois anos vivendo em sua nova identidade. Para atletas que se identificam não-binários e/ou transgêneros e não estão tomando testosterona, a liga impõe que o mesmo esteja vivendo sob a nova identidade por no mínimo dois anos. Para aqueles que se identificam como não-binários e/ou transgêneros e estão tomando testosterona, a liga irá analisar cada caso individualmente com a assistência de médicos. 

Esse é um ponto bastante controverso já que, teoricamente, a pessoa não estaria jogando há pelo menos dois anos desde que não tinha nenhuma liga ou time pelo qual jogar. No mundo do esporte esse é um tempo muito longo para se estar parado. Principalmente quando sabemos as dificuldades que as minorias passam para estar praticando o esporte de maneira profissional. De qualquer forma, somente o tempo pode dizer se essas mudanças foram eficazes ou não. No fim, o que realmente importa é que o mundo do esporte enfim está avançando para um ambiente mais inclusivo e seguro.

Para saber mais sobre a atualização da política, acesse aqui (em inglês). 

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